quarta-feira, 27 de maio de 2009

Uma panorâmica no curso de ciências sociais


ASSISTA UMA EXPLICAÇÃO GERAL SOBRE O CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAS FEITA PELOS ALUNOS

http://www.youtube.com/watch?v=X1cri81mqj0&feature=related

Artigo escrito para o jornal Correio do Ceará, fazendo uma breve analise sobre a violência juvenil hoje


Delinqüência juvenil na contemporaneidade:
Um rascunho do descascar da Laranja Mecânica


Por: P.J. Chaves Mourão, Graduando em Ciências Sociais na UECE, membro do Grupo de Estudos da Conjuntura e das Idéias Políticas (G.E.C.I.P-UECE) , e do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Desenvolvimento Urbano (G.P.D.U-UECE)


“-Tu tem as costas quentes é bichão?!
-Tô aprendendo a ter!”
(Dialogo real entre um transeunte
e um jovem residente em um condomínio
de luxo na Aldeota, bairro de classe média
de Fortaleza. Depois de ter quebrado
o portão do condomínio em que reside
com um carro em alta velocidade. )

Com as noticias que nós chegam, percebemos o crescimento da violência juvenil ou de sua exposição na mídia, como no caso dos jovens que atearam fogo no corpo do índio Galdino, o qual estava dormindo num ponto de ônibus na cidade de Brasília; o caso da jovem Suzane Richthofen, estudante de Direito e procedente de família abastada, que maquinou o assassinato dos próprios pais; outro caso recente foi o dos jovens que espancaram uma trabalhadora doméstica em um ponto de ônibus, pois julgavam que ela fosse uma prostituta. Esses casos de violência tiveram uma grande divulgação na mídia nacional por se tratarem de atos realizados por jovens que, no olhar do senso comum, têm um alto nível de educação e não passam por privações materiais.

Você ler o restante em:
http://www.4shared.com/file/129779536/28b61c2/Delinqncia_juvenil_na_contemporaneidade-PJ_MOURO.html

Um trabalho panorâmico sobre o hibrido cultural


O Curinga imaginário:
Ensaio sobre o híbrido cultural e uma nota pessoal



Pedro Jorge Chaves Mourão
Graduando em Ciências Sociais-licenciatura, 6° semestre (UECE), bolsista IC/UECE. Pesquisador do Grupo de Estudos da Conjuntura e das Idéias Políticas/GECIP. E-mail: pjmourao_cs@hotmail.com


“Eu não sou cristão, eu não sou ateu. Não sou japa, não sou chicano, não sou europeu. Eu não sou negão, eu não sou judeu. Não sou do samba nem sou do rock, minha tribo sou eu. Eu não sou playboy, eu não sou plebeu, não sou hippie, hard, skin-head, nazi-fariseu. A terra se move, fala o Galiléu. Não sou maluco, não sou careta, minha tribo sou eu. Pobre de quem não é cacique, nem nunca vai ser pajé”.(Zeca Baleiro)



INTRODUÇÃO

Os híbridos sempre foram alvos de estudos nas diversas áreas da ciência, seja ela social ou biológica, em decorrência do medo e do mistério que guarda a figura do mestiço nas diversas culturas humanas. O mistério da mistura sempre fascinou os homens que acreditavam que era na formação das misturas que surgia o novo, o qual nem sempre era visto com bons olhos pelos mais conservadores. O que é tolerado, aceito, ou recusado é definido pela cultura de cada sociedade em dado momento histórico, e não necessariamente se transforma em algo incorporado pela sociedade ou legitimo para o Estado. Surge então o homem marginal (the marginal man), marginal não no aspecto de viver à margem da sociedade, mas sim no sentido de transitar entre duas ou mais culturas ou sistemas simbólicos sem si sentir agregado a nenhum. A figura do mestiço, o novo, o desconhecido, fascina e amedronta quem o olhar, pois é no desconhecido que nós, seres humanos enxergamos a nossa própria ignorância. Muitos pensadores e cientistas tentaram compreender os significados do híbrido, nesse ensaio não busco romper com nenhuma tradição de pensamento, pois creio que todos eles contribuíram para a ciência no seu devido tempo. Desejo sim acrescentar um novo olhar, mais amplo para a gênese desse objeto. De maneira que, neste trabalho busco fazer uma “costura” entre esses diversos pontos de vista sobre “o que significa o mestiço”. Portanto, este artigo tem como objetivo analisar os mecanismos de formação do mestiço cultural através de relatos etnográficos, históricos e literários, interpretando o signo do mestiço através da antropologia interpretativa de Clifford Geertz, mas sem abrir mão de outras teorias e etnografias que ajudaram a compor o espectro do objeto, como “Racismo & Racistas: trajetória do pensamento racista no Brasil”, organizado por Eni de Mesquita Samara e a sociologia histórico-reflexiva de Bourdieu.


Você pode baixar esse artigo em:
http://www.4shared.com/file/129779534/ec8500ee/O_CURINGA_IMAGINRIO__ensaio_sobre_o_mestio_tnico_e_uma_.html