sábado, 15 de outubro de 2011

O mérito empresarial de Steven Paul Jobs e outros assuntos.


                            O mérito empresarial de Steven Paul Jobs e outros assuntos.

                                                                                          Ubiracy de Souza Braga*
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Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará (UECE).




Eliminar de uma vez por todas o sentido das palavras, eis o objetivo do terror”! (Jean François Lyotard).


Steven Paul Jobs (1955-2011) foi um inventor (cf. Lacely, 1995), empresário e magnata norte-americano no setor da informática (cf. Coriat, 1976; 1979). Notabilizou-se como co-fundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc. Foi também diretor executivo da empresa (cf. Chevalier, 1955) de animação por computação gráfica Pixar e “acionista individual máximo” da The Walt Disney Company. No final da década de 1970, Jobs com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de “computadores pessoais de sucesso”, a série Apple II. No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do utilizador guiada pelo mouse (cf. Jou, 1957) o que levou à criação do computador Macintosh. Após perder aparentemente uma disputa de poder em 1984, ou a dramatis personae de Foucault e Cazuza, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, “uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração”. Esse seu mérito maior como inventor social de nosso tempo: a proximidade do conhecimento técnico com o conhecimento científico no âmbito da universidade contemporânea (cf. Habermas, 1987).

                                      
                                               Steven Paul Jobs (1955-2011) e seu brinquedo.                    

Historicamente a década de 1970 foi a época em que aconteceu a crise do petróleo (1973), o que levou os Estados Unidos à recessão, ao mesmo tempo em que economias de países como o Japão começavam a crescer. Nesta época também surgia a defesa do “meio ambiente” (cf. Braga, 2011a), e houve também um crescimento das chamadas “revoluções comportamentais” da década anterior a qual Simone de Beauvoir tivera papel importante (cf. Braga, 2011b). Muitos a consideram a “era do individualismo”. Eclodiam nesta época os movimentos músicos das discotecas. Dancin`Days, por exemplo, foi uma telenovela brasileira, produzida e exibida pela Rede Globo de 10 de julho de 1978 a 27 de janeiro de 1979, às 20 horas. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Daniel Filho, Gonzaga Blota, Dênis Carvalho, Marcos Paulo e José Carlos Pieri, tendo contado com 173 capítulos, ipso facto também do “experimentalismo” na música erudita. Pelas antenas da televisão, o mundo se tornou infinitamente menos secreto.
Richard Nixon, o presidente norte-americano deposto pelo caso Watergate, contrariando as teses liberais do “American Way of Life”, foi uma “personalidade” típica das telas de televisão dos anos 1970 representando o “capital da notícia”. Sua saída do governo foi festejada pela população dos EUA e o resto do mundo ocidental acompanhou todo o escândalo “de perto”, através da tela da televisão. Analogamente entre nós no Brasil, a conquista da copa do mundo de futebol em 1970 e o ufanismo nacionalista gerado pela propaganda massiva golpista retardaria a redemocratização do país por quase duas décadas. Neste caso Pra frente, Brasil é um filme brasileiro de 1982, dos gêneros drama e ficção histórica, dirigido e escrito por Roberto Farias, baseado em argumento de Reginaldo Faria e Paulo Mendonça. Estrelado por Reginaldo Faria, Antônio Fagundes, Natália do Valle e Elizabeth Savalla, Pra frente, Brasil foi um dos primeiros filmes a retratar etnograficamente a repressão da ditadura militar brasileira (1964-1985) de forma aberta.
Pra frente, Brasil foi inicialmente censurado pelo regime militar, apesar de seu diretor, Roberto Farias, ter sido presidente da Embrafilme no auge da ditadura, e o país estar à época em plena redemocratização. A censora do regime, Solange Maria Teixeira Hernandes, afirmava haver “excessos de liberdade no cinema e no teatro” na época em que o filme foi lançado. O filme foi liberado pela Justiça e estreou, em versão sem cortes, em 14 de fevereiro de 1983. À época presidente da Embrafilme, Celso Amorim viu-se “obrigado a abandonar o cargo da estatal em abril de 1982 por ter aprovado o financiamento público para a produção”. A proibição inicial ao filme baseou-se na alínea D do artigo 41 da Lei 20.943, de 1946, que previa “interdição quando a obra for capaz de provocar incitamento contra o regime vigente, a ordem pública, as autoridades e seus agentes”. Reza a lenda que Pra frente, Brasil teria sido inspirado em um acontecimento real, vivido pelo protagonista Reginaldo Faria. Certo dia, ao cochichar de brincadeira que “portava uma arma” para uma mulher na fila do aeroporto do Galeão (RJ), o ator teria sido levado para a sala de interrogatório. Do susto, nasceu o argumento Sala Escura transformada pelo irmão Roberto no roteiro do longa-metragem. A história do filme, entretanto, é similar a do filme erótico E agora, José?, clássico do chamado “cinema boca do lixo” estrelado por Arlindo Barreto e lançado três anos antes do episódio.
Para o que nos interessa conceptualmente, a ideia de pluridisciplinaridade tem origem na tentativa de estabelecer relação entre as disciplinas que, institucionalizadas a partir do século XIX (cf. Morin, 1986; 1994) dessa forma, receberam um nome específico de acordo com a quantidade da integração existente entre elas. Essa relação decorre de uma tentativa de acabar com a visão de que a disciplina “é um tipo de saber específico que possui um objeto determinado e reconhecido, sem correlação entre si, constituindo-se em subdivisões do conhecimento”. A tentativa de estabelecer relações entre as disciplinas é que daria origem à chamada interdisciplinaridade. Enfim, pluridisciplinaridade difere-se da multidisciplinaridade porque, a segunda se caracteriza por uma superposição de disciplinas que não estabelecem relação aparente, e a primeira consiste na superposição de disciplinas cujo objeto é correlato, em outras palavras, sugere a possibilidade da ocorrência de relação entre elas. Daí E. Morin preferir a noção de multireferencialidade. 
Neste sentido entendemos que uma universidade é uma instituição pluridisciplinar  de  formação dos quadros de profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber social humano. Uma universidade provê educação tanto terciária (graduação) quanto quaternária (pós-graduação). Segundo Mazzari Júnior “as universidades gozam de autonomia para executar suas finalidades, em estrita observância ao texto constitucional, porém este direito não proíbe o Estado de verificar o uso desta prerrogativa nas atividades que lhes são próprias”. O ranking completo das 200 melhores universidades do mundo - da publicação britânica “The Times Higher Education Supplement” - considerado o mais prestigiado internacionalmente, foi divulgado nestes dias e o Estados Unidos e o Reino Unido dominam a lista com 84 instituições e conquistaram os 13 primeiros lugares.
Mais uma vez a americana Harvard foi a vencedora. Na segunda e terceira posições, ficaram as britânicas Cambridge e Oxford. A Universidade de São Paulo (USP), que em 2005 esteve na 196ª posição, este ano não entrou na listagem. Apenas uma instituição da América Latina faz parte do ranking: a Universidade Nacional Autônoma do México, em 74º lugar. As únicas instituições de língua não inglesa entre as 25 primeiras colocações são a Universidade de Pequim, em 14º, a Ecole Normale Superieure, de Paris, em 18º, as Universidades de Cingapura e Tóquio, empatadas em 19º, e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, sigla ETH Zürich da sua abreviatura alemã Eidgenössische Technische Hochschule Zürich, encontra-se em Zurique na Suíça, e é referido normalmente por ETHZ, ETH ou Poly, do seu nome original Polytechnikum. A ETHZ foi fundada em 1854 e recebeu os primeiros alunos em 1855 no que então se chamava “Escola Politécnica Federal Suíça” (Eidgenössische Polytechnische Schule). Tinha seis departamentos: arquitetura, construção civil, construção mecânica, silvicultura e um departamento genérico com matemática, as ciências naturais, a literatura e as ciências sociais e políticas.
Em 1993 a ETHZ, o EPFL de Lausana e mais quatro institutos de pesquisa associam-se em Domínio das Escolas Federais que é administrado pelo conselho das escolas politécnicas. O Times Higher Education classifica-a 15 entre as melhores universidades mundiais, 7 universidades técnicas no mundo, e 4 na Europa (valores de 2010). No diminuo da matemática e das ciências naturais encontra-se em 9º lugar, mas em 6º de química. Universidade ETH de Zurique, da Suíça, em 24º. Na análise de especialistas, a presença de tantas universidades americanas e britânicas nos primeiros lugares se deveria, em parte, ao domínio do inglês como idioma do mundo acadêmico e dos negócios, ainda que a excelência das instituições seja indiscutível. Outro modelo exemplar diz respeito à Universidade Técnica de Munique (Technische Universität München, TUM) fundada no ano de 1868 pelo rei da Baviera Luís II, sendo inaugurada como Escola Politécnica de Munique. A Universidade Técnica de Munique (TUM) foi mostrada como a melhor universidade da Alemanha pela avaliação anual das universidades mundiais feita pela Universidade Shanghai Jiao Tong, em 2004 e em 2011. Foi escolhida como uma das três “universidades de elite” pela Sociedade Alemã de Pesquisa (DFG) e pelo Conselho de Ciência (Wissenschaftsrat) e receberá investimento adicional por parte do governo de cerca de 1,9 bilhão de euros até 2011.
Muitas instituições de ensino (básico e superior) e centros de formação estão adaptando a plataforma aos próprios conteúdos, com sucesso, não apenas para cursos totalmente virtuais, mas também como apoio aos cursos presenciais. A plataforma também vem sendo utilizada para outros tipos de atividades que envolvem formação de grupos de estudo, treinamento de professores e até desenvolvimento de projetos. Muito usado também na Educação à distância. Outros sectores, não ligados à educação, também utilizam o Moodle, como por exemplo, empresas privadas, ONGs e grupos independentes que necessitam “interagir colaborativamente na Internet”. Moodle é o acrónimo de “modular object-oriented dynamic learning environment”, um software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual. A expressão designa ainda o “learning management system” em trabalho colaborativo baseado nesse programa, acessível através da Internet ou de rede local. Em linguagem coloquial, em língua inglesa o verbo “to moodle” descreve “o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto fazem-se outras coisas ao mesmo tempo”.
Utilizado principalmente num contexto de e-learning ou b-learning, o programa permite a criação de cursos “on-line”, páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem, estando disponível em 75 línguas diferentes. Conta com 25.000 websites registrados, em 175 países. Além disso, muitos suíços laureados com prémios Nobel estão associados com a ETH Zürich, tais como: 1901, Wilhelm Conrad Röntgen (Física), 1920, Charles-Edouard Guillaume (Física), 1921, Albert Einstein (Física), foi estudante de matemática na ETH entre 1896 e 1900 e professor de física teórica na ETH entre 1912 e 1916, Hermann Staudinger, 1953, (Química), palestrante na ETH de 1912 até 1926, Vladimir Prelog, 1975, (Química),Herzog & de Meuron (Arquitetura) - ambos estudaram na ETH e trabalharam juntos em 1999 como Professores na ETH, receberam o Prêmio Pritzker em 2001. Em ciência da computação, Niklaus Wirth (desde1999, professor Emeritus) recebeu o Prêmio Turing em 1984.
A arte (cf. Jou, 1957), técnica e a ciência nem sempre caminharam de “mãos dadas” (cf. Habermas, 1984; 1987; 1990), e deveriam? Mas quando isso acontece, o resultado é sempre positivo. Com esse pensamento, o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, considerada uma das dez melhores universidades técnicas do mundo, como é o caso da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) que é uma universidade pública portuguesa, criada em 1930, sediada em Lisboa. No caso da ETH, como vimos, iniciou uma turnê de intercâmbio acadêmico no Brasil trazendo como cartão-de-visita a ETH Big Band, grupo de jazz formado por alunos e ex-alunos do instituto. Composta por vinte músicos, a ETH Big Band iniciou sua turnê no Brasil com uma apresentação no Parque das Ruínas, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, realizada numa manhã de domingo, e em seguida o grupo suíço iniciou uma série de apresentações em universidades brasileiras com a realização de um concerto no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
                                  
                                                      Na Universidade de Stanford em 2005.          
Enfim, perante uma plateia composta por jovens formandos, Steve falou sobre sua vida e usou histórias pessoais para mostrar sua maneira de encarar a vida. Mesmo antes da morte de Steve, o vídeo já era bastante conhecido. Na época, Steve tinha se recuperado de uma cirurgia que extraiu um raro tipo de tumor do seu pâncreas. Ele comenta o episódio e arranca emoção das pessoas ao descrever como se sente uma pessoa que descobre que pode morrer em poucos meses. Num monólogo de oito minutos, Steve conta como largou a universidade e como isso acabou sendo importante em sua trajetória. Ele ficou livre para estudar coisas que mais o interessassem, como caligrafia. Os conhecimentos bastante afiados nessa área se mostraram extremamente relevantes na concepção do primeiro Macintosh, que apresentava o inédito recurso de uma bela tipografia. A lição final de Steve é que você “precisa acreditar”. Crer que, de alguma forma, tudo vai se encaixar e fazer sentido, como ele acreditou ao largar a faculdade, sair da Apple, voltar para a Apple. Você pode não considerar Jobs o messias de tipo weberiano, mal comparando, que muita gente anteviu nele, mas dificilmente deixará de se impressionar com o famoso discurso não acadêmico dentro da Academia.
Neste sentido, analogamente vale lembrar um dos mais importantes filósofos de meados do século XX, Jürgen Habermas nascido em Gummersbach, a 18 de Junho de 1929. Fez cursos de filosofia, história e literatura, interessou-se pela psicologia e economia nas Universidades de Gotingen de Zurique e de Bona com Nicolai Harttman. Em 1954 doutorou-se em filosofia na universidade de Bona. Estudou com Theodor Adorno e foi assistente no Instituto de Investigação Social de Frankfurt am Main (1956-1959). Em 1961 obtém licença para ensinar na Universidade de Marburg e, em seguida, é nomeado professor Extraordinário (Privatdözent), professor Livre, Lente (Privatgelehrte), homem letrado, de filosofia da Universidade de Heidelberg (1961-1964), onde ensinava nada menos que Hans-Georg Gadamer, por exemplo. Foi nomeado depois professor Titular de filosofia e sociologia da Universidade de Frankfurt am Main (1964-1971). A partir de 1971 passou a ser co-diretor do Instituto Max Plank para a direção da pesquisa: “Investigação das Condições de Vida do Mundo Técnico-Científico”, em Starnberg.
Habermas tem como escopo de sua análise os chamados “países capitalistas avançados” que desde o último quartel do século XIX apresentam duas tendências evolutivas: 1) um incremento da atividade intervencionista do Estado, que deve assegurar a estabilidade do sistema e, 2) uma crescente interdependência de investigação técnica, que transformou as ciências na primeira força produtiva. Ambas as tendências destroem aquela constelação de marco institucional e subsistemas de ação racional dirigida a fins, pela qual se caracteriza o capitalismo de tipo liberal. Por isso mesmo, é que não se cumprem, assim, condições relevantes de aplicação para a economia política na versão que Marx, com razão, lhe dera relativamente ao capitalismo liberal, ou seja, já não pode também desenvolver-se uma teoria crítica da sociedade na “forma exclusiva de uma crítica da economia política”.
Na medida em que a atividade estatal visa à estabilidade e o crescimento do sistema econômico, a política assume um peculiar caráter negativo: orienta-se para prevenção das disfuncionalidades e para o evitamento dos riscos que possam ameaçar o sistema; portanto, a política visa não a realização de fins práticos, mas a resolução de questões técnicas. Portanto, a solução de tarefas técnicas não está referida à discussão pública. As discussões públicas poderiam antes problematizar as condições marginais do sistema, dentro dos quais as tarefas da atividade estatal se apresentam como técnicas. A nova política do intervencionismo estatal exige, por isso, uma despolitização da “massa da população”. Por outro lado, o marco institucional da sociedade continua separado dos sistemas de ação racional dirigida a fins. A sua organização continua a ser uma questão de praxis ligada à comunicação e não apenas da técnica, como no caso Steven Jobs, ainda que sempre de cunho científico.
Deste modo, sem dúvida, os interesses continuam a determinar a direção, as funções e a velocidade do progresso técnico. Mas tais interesses definem de tal modo o sistema social como um todo, que coincidem com o interesse pela manutenção do sistema. A forma privada da valorização do capital e a chave de distribuição das compensações sociais, que garantem a lealdade da população, permanecem como tais subtraídas à discussão. Como variável independente, aparece então um progresso quase autônomo da ciência e da técnica, do qual depende de fato a outra variável mais importante do sistema, a saber, o crescimento econômico. Cria-se assim uma perspectiva na qual a evolução do sistema social parece estar determinada pela lógica do progresso técnico-científico. A legalidade imanente de tal progresso parece produzir as coações materiais pelas quais se deve pautar uma política que se submete às necessidades funcionais. E quando esta aparência se impôs com eficácia, então, referência propagandista ao papel da técnica e da ciência pode explicar e legitimar porque é que, nas sociedades modernas, uma formação “democrática da vontade política” perdeu as suas funções em relação às questões políticas e “deve” ser substituída por decisões plebiscitárias acerca de equipes alternativas de administradores.



Bibliografia Geral Consultada.
BRAGA, Ubiracy de Souza, “Simplesmente: Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir”. Disponível em: http://cienciasocialceara.blogspot.com/2011/09/simplesmente-simone-lucie-ernestine.html; Idem, “Que país é este? Notas sobre carros e a questão ambiental”. Disponível em: http://cienciasocialceara.blogspot.com/2011/09; JOU, Ramon Aguado, Musica durante el trabajo. Aplicación de la música a la indústria. Barcelona: Editorial Dirección y Productividad (Montserrat de Casanovas), 1957; LACELY, Robert, Ford - O Homem e a Máquina (Ford - The Man and the Machine), EUA, 1995, Alpha Filmes, 150 min; CHEVALIER, Jean, Organización de Empresas. Barcelona: Ediciones Palestra, 1955; CORIAT, Benjamin, Ciência, Técnica e Capital. Madrid: H. Blume Ediciones, 1976; Idem, L`atlier et le chronomètre. Paris. Christian Bourgois Editeur, 1979;http://inovacaomarketing.com/2011/03/14/carreira-e-tambem-empreender-o-exemplo-de-steve-jobs/; MORIN, Edgar, La connaissance de la connaissance. Tomo III. Paris: Éditions du Seuil, 1986; Idem, La complexité humaine. Paris: Flammarion, 1994; MOIGNE, J. L. Le, “Gênese de Qualques Nouvelles Sciences: De L` Intelligence Artificielle aux Sciences de la Cognition”. In: J. L. Le Moigne (org.), Intelligence des Mécanismes/Mecanismes de L` Intelligence. Paris: Fayard/Fondation Diderot, 1986; MAFFESOLI, Michel, O Tempo das Tribos. O Declínio do Individualismo nas Sociedades de Massa. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987; Idem, Éloge de la Raison Sensible. Paris: Éditions Grasset & Fasquelle, 1996; LE GOFF, Jacques, La Civilización del Occidente Medieval. Primera edición. Barcelona: Editorial Juventud, 1969; Idem, Por amor às cidades: conversações com Jean Lebrun. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1988; HABERMAS, Jürgen, Técnica e Ciência como ‘Ideologia’. Lisboa: Edições 70, 1987, pp. 45e ss.; Idem, Para a Reconstrução do Materialismo Histórico. 1ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1983, pp. 219 e ss.; Idem, Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984, pp. 110-168, passim; Idem, “A família burguesa e a institucionalização de uma esfera privada referida à esfera pública”. In: Massimo Canevacci (Introdução e organização), Dialética da Família. 2ª edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1982, pp. 223-234; Idem, “What Does Socialism Mean Today?.The Rectfying Revolution and the Need for New Thinking on the Left”.In: New Left Review, number 183, september/october 1990. Ver ainda DEMO, Pedro, Pesquisa e Construção do Conhecimento: Metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 2000; Louis Althusser, Nuevos Escritos (La crisis del movimiento comunista internacional frente a la teoria marxista). Barcelona: Editorial Laia, 1978; Manuel Azcárate, Crisis del Eurocomunismo. Barcelona: Argos Vergara, 1982; RIVA, Pedro Oriva, Europa: Guerra ‘Audiovisual’. Madrid: Eudema, 1990; Idem, Nuevo desorden mundial. Madrid: Eudema, 1991, particularmente: I. “Inmersión Comunista en el neocapitalismo”, pp. 71-177 entre outros.

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